FETAM logo

Imprimir

Mulheres vão caminhar pelo direito à vida sem violência e contra o fascismo

No Dia Internacional da Mulher, as mulheres feministas de todas as organizações sindicais e movimentos sociais de Sergipe convidam as mulheres para caminharem juntas nas ruas de Aracaju
Escrito por: Iracema Corso • Publicado: 05/03/2024 - às 11h45 • Última modificação: 05/03/2024 - às 11h58 • Republicado pela FETAM/SE em: 05/03/2024 - às 16h33

No Dia Internacional da Mulher, na manhã da próxima sexta-feira, dia 8 de março, as mulheres feministas de todas as organizações sindicais e movimentos sociais de Sergipe convidam as mulheres de Sergipe para caminharem juntas nas ruas de Aracaju 'PELA VIDA DE TODAS AS MULHERES, PELO FIM DA VIOLÊNCIA E CONTRA O FASCISMO'.

Está prevista a presença de milhares de mulheres vindas das 5 regiões do Estado de Sergipe nesta caminhada que vai sair da Praça da Bandeira, atravessando toda Avenida Hermes Fontes até o Palácio dos Despachos. A concentração está marcada para as 7h da manhã.

Na Pça da Bandeira, vai ter muita arte com o Grupo cultural do Sintese, e Mulheres do Hip Hop. Às 9h é o horário de saída em caminhada por uma das principais avenidas da capital de Sergipe.

No 8 de Março, os movimentos feministas de Sergipe ocupam as ruas em marcha para construir um mundo com base na igualdade, justiça, liberdade e solidariedade.

O ato das mulheres denuncia que a pobreza e a violência contra as mulheres e contra os povos têm uma causa comum: o sistema capitalista, que é racista, machista, heteropatriarcal, lgbtfóbico, colonialista e destruidor da natureza. As mulheres de Sergipe ocuparão as ruas pelo fim das privatizações e principalmente contra a privatização da DESO em Sergipe, pois a água é o bem mais precioso porque é essencial à vida.

O mote 'PELA VIDA DE TODAS AS MULHERES, PELO FIM DA VIOLÊNCIA E CONTRA O FASCISMO' faz um alerta para a importância das mulheres lutarem contra o fascismo que banaliza a violência e o uso da força influenciando na aceitação de todos os crimes contra a mulher.

Neste ano o mote destaca o direito das mulheres de viver sem violências e denuncia o crescimento dos casos de violência física, estupros, importunação sexual, assédio sexual, assédio moral, agressões verbais e violência psicológica contra as mulheres no estado de Sergipe. Por isso o protesto vai até o Palácio dos Despachos para cobrar do Governo de Sergipe uma política de Segurança Pública eficiente no combate aos Feminicídios e diversas formas de crime contra as mulheres.

As trabalhadoras do campo, agricultoras familiares, trabalhadoras das águas e dos territórios também trarão suas pautas: "Lutaremos por nossos corpos e territórios: Nenhuma a menos!".

A mulher camponesa de Sergipe lutará por: água e semente crioula para plantar; e pelo Plano estadual da agricultura familiar e camponesa do campo pelo campo.

As mulheres camponesas denunciam que até hoje o governador Fábio Mitidieri não recebeu o movimento popular do campo para apresentar ou dar um retorno sobre o plano construído nas regiões do estado.

O protesto do Dia Internacional da Mulher está sendo construído pela Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT, CTB, PT, PSOL, Marcha Mundial de Mulheres, UBM, CONSULTA POPULAR, UP, MST, MOTU, MTST, COLETIVO DE MULHERES DO SINTESE, JPT, RESISTÊNCIA FEMINISTA, JUS FEMINISTA, SINTRASE, MOVIMENTO OLGA BENÁRIO, QUILOMBO, DCE-UFS, SINDIFISCO, SINTUFS, FETASE, SINDIJUS, Mandata da Vereadora Sônia Meire, Mandata da Deputada Estadual Linda Brasil, SEEB, SINDIPEMA, BAQUE MULHER, BICICLETADA, FRENTE ESTADUAL PELA DEMOCRACIA, MOVIMENTO CAMPONES POPULAR, CONSULTA POPULAR, SINDOMÉSTICO, MCP, MFSAA, CECH-UFS, MOPS, MPA, SINASEFE, SINTS/SE, MNU e SINDSEMP.